domingo, 25 de setembro de 2011

ARTE: O SENTIDO DA VIDA NA MATURIDADE


Com o título “Entre a Razão e a Sensibilidade”, a repórter Marcelle Souza, mostrou no Suplemento Feminino do Jornal O Estado de São Paulo (25-09-2011) o exemplo de 4 mulheres que se envolveram com a Arte na maturidade e descobriram, além de uma nova profissão, um sentido para suas vidas.
Yara Dewachter, 43 anos, foi publicitária durante mais de uma década. Encerrou a carreira no auge com o sentimento de realização e partiu para se dedicar às Artes Plásticas. Hoje participa de um grupo de 15 artistas que articulam exposições coletivas.
Mary Carmen Matias, 60 anos (foto), professora de história e sociologia, estudou escultura com o artista Caciporé Torres e trocou o quadro-negro da universidade pelo aço, o mármore e o bronze.
Lúcia Laguna, 70 anos, é artista premiada com várias exposições no exterior. Quando tinha 54 anos, deixou a sala de aula em que lecionou língua portuguesa e literatura trocando tudo por um curso livre de pintura e nunca mais parou.
A chilena Maria Luisa Editora, 58 anos, “foi infectada pelo vírus” da arte há oito anos. Teve uma confecção no interior de Minas Gerais. “Seus quadros, com várias camadas de tinta a óleo, buscam retratar os mapeamentos e as linhas visíveis e invisíveis da metrópole”, resume a jornalista.
O professor da Escola Panamericana de Artes, Igres Speltri, explica que o aluno fica motivado quando percebe que não precisa ter habilidade para desenhar, mas conteúdo e criatividade para retratar o mundo. Segundo o professor basta que o aluno esteja atento aos símbolos contemporâneos.
Celso Fioravante, Jornalista e Curador, a propósito do tema, critica os salões de arte que limitam até 30 anos a idade dos participantes. Uma das mais importantes artistas plásticas da atualidade, Tomie Ohtake, conheceu a arte aos 40 anos. Aos 98 anos, a artista já colecionou 28 prêmios.

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