domingo, 25 de setembro de 2011

MICHELANGELO FEZ GIBIS



Um dos melhores álbuns de quadrinhos de todos os tempos foi a versão de Burne Hogarth, para Tarzan, o Filho das Selvas, escrita por Edgar Rice Burroughs. A versão foi lançada no Brasil, em 1973, pela EBAL – Editora Brasil América Ltda. Trata-se de uma obra em formato livro, 22 x 28,5 cm, com capa dura e 160 páginas, sendo 122 em papel couchê, colorido.
Em 1960, o mundo artístico internacional descobriu as histórias em quadrinhos como uma significativa forma de arte contemporânea. Burne Hogart foi glorificado em importantes exposições na Europa e na América do Sul. Na introdução que fez ao volume Tarzan, o Filho das Selvas, Maurice Horn, um dos autores de Bande Dessiné et Figuration Narrative, documenta a enorme influência de Hogarth, que os críticos franceses consideram o “Michelangelo das Histórias em Quadrinhos”.
Nascido em Chicago, em 1911, Hogarth estudou Antropologia e História da Arte. Aprendeu a desenhar, entretanto, no Instituto de Arte de Chicago, onde surgiram tantos artistas norte-americanos. Hogarth começou a desenhar o Tarzan, em pranchas de jornal, em 1936, e prosseguiu com esse trabalho até agosto de 1950. A pedidos, realizou essa versão de 1972. Maurice Horn cita que Hogarth “durante uma extraordinária carreira que se estendeu por mais de 40 anos, percorreu toda a gama dos campos artísticos: foi ilustrador, desenhista, gravador, professor, fundador de escolas, teórico de arte, pintor e escritor.
A obra de Hogarth valorizou as HQs e os artistas de gibis, uma vez que, segundo Horn, “nessa profissão a maioria dos artistas se contenta em elaborar um produto apenas adequado”.
Após deixar Tarzan, Hogarth dedicou-se ao desenho e à pintura. É autor de dois livros: Dynamic Anatomy e Drawing the Human Head.

Aprenda com Hogarth:

http://www.floobynooby.com/FAD/Burne%20Hogarth%20-%20Dynamic%20Figure%20Drawing.pdf

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